Papo Cabeça: O que me levou a ingressar num curso de Comunicação?

Eu poderia, ou deveria dizer, que foi por vocação, mas não foi. Poderia dizer que foi influência de algum familiar, também não. Talvez, quem sabe, por idolatrar um grande jornalista ou até, por vaidade, para aparecer na TV... Mas nenhuma das opções “politicamente corretas” foram as que me levaram a escolher o Jornalismo.

O meu sonho de criança era ser médica, de preferência pediatra. Sempre gostei de crianças. Até aí eu poderia seguir várias profissões. De qualquer maneira, sempre pensei em ser médica por achar a profissão mais nobre que eu poderia imaginar. Porém, enquanto criança, nunca levava em consideração dois grandes pontos da profissão: o sangue e as matérias estudadas.

Na época do colégio, depois do primário, comecei a conhecer todas as dificuldades das matérias ditas de saúde: física, química, biologia. E ainda tinha o problema com o sangue, corpos, machucados e tudo mais.

Por outro lado as “humanas” me atraíam: história, geografia política, literatura e, principalmente, português, apesar de toda dificuldade. Era desafiador fazer uma redação sobre “as férias”, ou dissertar sobre o que é História. Então, um dia, não sei ao certo qual, resolvi que ao invés de cuidar das feridas e necessidades do corpo, cuidaria da mente e da necessidade das pessoas de se informar.

Aí, fui estudar Comunicação para me formar Médica da Informação.

Obs: e ainda posso trabalhar com crianças ou saber um pouco sobre medicina, já que jornalista, uma matéria ou outra, precisa se “especializar” em alguma coisa.